segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Era uma vez...

Uma menina, pequenina. Que desenrolava um grande novelo, um grande novelo de fio de aço. As mãozinhas, delicadas, pequeninas, repetiam os pequeninos movimentos. Confiou na habilidade empírica, adquirida da mecanização do processo, que se prolongava infinitamente. Cegou de confiança, continuou. O aço, que lhe fugiu das mãos, cortou-lhe as maõzinhas, delicadas, pequeninas.

2 opiniões:

Ana Castella disse...

Arrepiantemente delicioso!! E a pedir continuação :)))

Bjs
Ana

Brízida Caramelo disse...

Ana :)

É difícil continuar estados de alma que são únicos. Ainda assim, está anotada a sugestão ;)

Bjs